Com o Mauna pretendo colocar em prática a minha escrita e reflexões sobre este caminho de autoconhecimento e desenvolvimento que me tem sabido tão bem e outrora intrigante, doloroso e prazeroso. Escrevo na medida em que sinto, e a minha escrita sobre um determinado assunto hoje poderá ser diferente daqui a uns meses ou anos, ou até mesmo num período de tempo menor quando me deparar com algum acontecimento ou leitura que me fará questionar a minha anterior e agora abordagem. E isto porquê? Porque a vida tem esta capacidade bonita de nos colocar sobre observadores e trazer novos questionamentos e formas de percepção sobre determinado assunto. Ou seja, de diversas formas a vida traz-nos diferentes modos de conhecimento, inclusive o de nós mesmos. O intuito para além de se conduzirem a uma leitura é pensar sobre o que aqui está escrito.
Em complemento eis que surgiu o yoga como "ferramenta" de aprender e saber estar na vida. A forma de estar na vida em yoga é este compromisso com o conhecimento. E é aqui desta ideia e desejo maior que pretendo levar Mauna para além do digital, do ecrã, isto é: até às pessoas.
A maior importância que podemos ganhar é a importância de nos conhecermos.
Precisamos normalizar que nós professores de yoga também somos humanos. Que nós professores não somos todos terapeutas. Que nós professores temos carreiras profissionais na sua maioria que ocorre para além desta carreira de se ser professor. Precisamos normalizar que também nós temos sentimentos e que por vezes lidar conosco próprios é tão...
O que é a felicidade senão esta ausência de desejo e percepção e entendimento daquilo que já sou, daquilo que me é imutável, daquilo que por si só é básico de existir ausente de mutabilidade e permanente de felicidade?
Nós não temos escolha sobre a emoção que surge perante uma determinada ação e situação. A mesma surge como resposta a algo sem que dela possamos escolher, com isto, a emoção é uma escolha natural não sendo objeto de controlo. No entanto, eu posso controlar a minha ação sobre determinada situação e circunstância. Um processo que requer uma análise...
Todos nós temos propósitos e missões de vida individuais. Neste sentido, toda a nossa contribuição para o mundo é diferente. Porque ao possuirmos esta individualidade pessoal percebemos e aceitamos o facto de sermos todos diferentes. E ao tomarmos consciência da nossa individualidade tomamos também consciência da nossa diferenciação e contribuição....
Quando nos colocamos no lugar do outro, também nós, devemos aprender a valorizar o nosso passo
Crueldade no mundo espiritual? Crueldade no yoga? A ideia linear, assertiva e opinião pessoal influencia o outro? De que forma? Diminuindo? Ou expandido? De que forma acredito na minha opinião? Se a vida é o centro da existência, a minha opinião tem por intuito diminuir a existência do outro em prol de não se equiparar à minha vivência pessoal?
O que é a espiritualidade para mim? O que é a humanidade para mim? De que forma a espiritualidade coexiste com a minha humanidade?
"Estar livre do desejo não é atingir o grau máximo de espiritualidade."
